sábado, 31 de dezembro de 2011

MEUS GRANDES CAMARADAS, À NÓS DESEJO UM ANO NOVO CHEIO DE AXÉ.



Você pode ter defeitos,
viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não se esqueça de que sua vida é a maior empresa do mundo.
E você pode evitar que ela vá a falência.

Há muitas pessoas que
precisam, admiram e torcem por você.
Gostaria que você sempre se lembrasse
de que ser feliz não é ter um céu sem tempestade,
caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas,
relacionamentos sem desilusões.

Ser feliz é encontrar
força no perdão, esperança nas batalhas,
segurança no palco do medo, amor nos desencontros.
Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza.
Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender
lições nos fracassos.

Não é apenas ter júbilo nos aplausos,
mas encontrar alegria no anonimato.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena
viver, apesar de todos os desafios,
incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos
problemas e se tornar um autor da
própria história.

É atravessar desertos fora de si,
mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manha pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não".
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples ,
que mora dentro de cada um de nós.

É ter maturidade para falar "eu errei".
É ter ousadia para dizer "me perdoe".
É ter sensibilidade para expressar "eu preciso de você".
É ter capacidade de dizer "eu te amo".
É ter humildade da receptividade.

Desejo que a vida se torne um canteiro
de oportunidades para você ser feliz...
E, quando você errar o caminho, recomece,
pois assim você descobrirá que ser feliz
não é ter uma vida perfeita, mas usar
as lágrimas para irrigar a tolerância.
Usar as perdas para refinar a paciência.
Usar as falhas para lapidar o prazer.
Usar os obstáculos para abrir as janelas
da inteligência.

Jamais desista de si mesmo.
Jamais desista das pessoas que você ama.
Jamais desista de ser feliz,
pois a vida é um obstáculo imperdível,
ainda que se apresentem dezenas de fatores
a demonstrarem o contrário.
 

sábado, 24 de dezembro de 2011

Um Feliz Natal à Todos que Fazem Parte do Capoeira Kizomba!


FELIZ OLHAR NOVO!

"O grande barato da vida é olhar para trás e sentir orgulho da sua história.
O grande lance é viver cada momento como se a receita de felicidade fosse o AQUI e o AGORA.
Claro que a vida prega peças. É lógico que, por vezes, o pneu fura, chove demais..., mas, pensa só: tem graça viver sem rir de gargalhar pelo menos uma vez ao dia? Tem sentido ficar chateado durante o dia todo por causa de uma discussão na ida pro trabalho?
Quero viver bem! Este ano que passou foi um ano cheio. Foi cheio de coisas boas e realizações, mas também cheio de problemas e desilusões. Normal. As vezes a gente espera demais das pessoas. Normal. A grana que não veio, o amigo que decepcionou, o amor que acabou. Normal.
O ano que vai entrar vai ser diferente. Muda o ano, mas o homem é cheio de imperfeições, a natureza tem sua personalidade que nem sempre é a que a gente deseja, mas e aí? Fazer o quê? Acabar com o seu dia? Com seu bom humor? Com sua esperança?
O que desejo para todos é sabedoria! E que todos saibamos transformar tudo em boa experiência! Que todos consigamos perdoar o desconhecido, o mal educado. Ele passou na sua vida. Não pode ser responsável por um dia ruim... Entender o amigo que não merece nossa melhor parte. Se ele decepcionou, passe-o para a categoria 3. Ou mude-o de classe, transforme-o em colega. Além do mais, a gente, provavelmente, também já decepcionou alguém.
O nosso desejo não se realizou? Beleza, não estava na hora, não deveria ser a melhor coisa pra esse momento (me lembro sempre de um lance que eu adoro): CUIDADO COM SEUS DESEJOS, ELES PODEM SE TORNAR REALIDADE.
Chorar de dor, de solidão, de tristeza, faz parte do ser humano. Não adianta lutar contra isso. Mas se a gente se entende e permite olhar o outro e o mundo com generosidade, as coisas ficam bem diferentes.
Desejo para todo mundo esse olhar especial.
O ano que vai entrar pode ser um ano especial, muito legal, se entendermos nossas fragilidades e egoísmos e dermos a volta nisso. Somos fracos, mas podemos melhorar. Somos egoístas, mas podemos entender o outro. O ano que vai entrar pode ser o bicho, o máximo, maravilhoso, lindo, espetacular... ou... Pode ser puro orgulho! Depende de mim, de você! Pode ser. E que seja!!!
Feliz olhar novo!!! Que o ano que se inicia seja do tamanho que você fizer.
Que a virada do ano não seja somente uma data, mas um momento para repensarmos tudo o que fizemos e que desejamos, afinal sonhos e desejos podem se tornar realidade somente se fizermos jus e acreditarmos neles!"
Autor: Carlos Drummond de Andrade

QUE O ESPÍRITO DO NATAL SE RENOVE NA VIDA DE CADA UM, A CADA MOMENTO E A CADA DIA.
FELIZ NATAL E BOAS FESTAS!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Morreu João Pequeno, mestre baiano da Capoeira Angola

Morreu, às 14 horas desta sexta-feira (9), no Hospital Teresa de Lisieux, em Salvador, Bahia, o grande mestre de Capoeira Angola, João Pequeno, discípulo de Pastinha, o eterno Mestre Pastinha.

 

 

Mestre João Pequeno completaria no próximo dia 27, 94 anos de vida, uma vida de labutas, lutas, conquistas e arte. Arte que herdou dos ancestrais africanos e do seu grande mestre, o Pastinha, de quem recebeu o encargo de levar adiante, em sua Academia, os ensinamentos da Capoeira Angola.

A morte de Mestre João Pequeno é uma perda irreparável para a Capoeira na Bahia e no Brasil. Era ele o maior diplomata desta arte. Ganhou fama e notoriedade com seu talento e capacidade para transmitir os fundamentos dessa arte, síntese de luta e dança. Viveu toda a sua vida na Bahia, como seu antecessor, o Mestre Pastinha, morto há 30 anos.
Mestre João Pequeno nasceu em 27 de dezembro 1917, emnasceu em Araci no interior da Bahia. Aos quinze anos, fugiu da seca a pé, indo até Alagoinhas seguindo depois para Mata de São João onde permaneceu dez anos e trabalhou na plantação de cana-de-açúcar como chamador de boi, então conheceu Juvêncio na Fazenda São Pedro, que era ferreiro e capoeirista, quando tomou o primeiro contato com essa arte que sintetiza dança e luta.

Aos 25 anos, mudou-se para Salvador, onde trabalhou como condutor de bondes e na construção civil como servente de pedreiro, pedreiro, chegando a ser mestre de obras. Foi na construção civil que conheceu Cândido que lhe apresentou o mestre Barbosa que era um carregador do Largo 2 de Julho. Inscreveu-se no Centro Esportivo de Capoeira Angola, que era uma congregação de capoeiristas coordenada pelo Mestre Pastinha. Desde então, João Pereira passou a acompanhar o mestre Pastinha que logo ofereceu-lhe o cargo de treine, por volta de 1945.

Algum tempo depois João Pereira tornou-se João Pequeno. No final da década de 1960, quando Pastinha não podia mais ensinar passou a capoeira para João Pequeno dizendo: “João, você toma conta disto, porque eu vou morrer mas morro somente o corpo, e em espírito eu vivo, enquanto houver Capoeira o meu nome não desaparecerá”.

Na academia do Mestre Pastinha, João Pequeno ensinou capoeira a todos os outros grandes capoeiristas que dali se originaram e mais tarde tornaram-se grandes Mestres, entre eles João Grande, que se tornou seu grande parceiro de jogo, Morais e Curió.

Para João Pequeno, o capoeirista deve ser uma pessoa educada “uma boa árvore para dar bons frutos”. Para ele, a capoeira é muito boa não só para o corpo que se mantém flexível e jovem, mas também para desenvolver a mente e até mesmo servir como terapia, alem de ser usada de várias formas, trabalhada como a terra, pode-se até tirar o alimento dela.

João Pequeno via a capoeira como um processo de desenvolvimento do indivíduo, uma luta criada pelo fraco para enfrentar o forte, mas também uma dança, na qual ninguém deve machucar o par com quem dança, defendia a idéia de que o bom capoeirista sabe parar o pé para não machucar o adversário.

Algum tempo após a morte do mestre Pastinha, em 1981, o mestre João Pequeno reabre o Centro Esportivo de Capoeira Angola (Ceca) no Forte Santo Antônio Além do Carmo(1982), onde constitui a nova base de resistência, onde a Capoeira Angola despontaria para o mundo. Embora encontrando várias dificuldades para a manutenção de sua academia, conseguiu formar alguns mestres e um vasto numero de discípulos.

Na década de 1990, houve várias tentativas por parte do governo do estado da Bahia para desocupar o forte Santo Antônio para fins de reforma e modificação do uso do forte, paradoxalmente em um período também em que foi amplamente homenageado recebendo o titulo de cidadão da cidade de Salvador pela Câmara Municipal, Doutor Honoris Causa pela Universidade de Uberlândia, e Comendador de Cultura da República, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

”É uma doce pessoa”, é o que afirmavam todos os que tiveram a oportunidade de conhecer o Mestre João Pequeno, cuja simplicidade, espontaneidade e carisma seduzia a todos que iamo até o Forte Santo Antonio conferir suas rodas de Capoeira.

Além de ter impressionado a todos os que tiveram a oportunidade de vê-lo jogar com a sua excelentíssima capoeira e mandigagem, João Pequeno destacou-se como educador na capoeira, uma autoridade maior na capoeiragem de seu tempo, um referencial de luta e de vida em defesa da nobre arte afrodescendente.

Fonte Biográfica: Mestre João Pequeno, Uma vida de Capoeira, de Luiz Augusto Normanha Lima, Professor da Universidade Estadual Paulista - Rio Claro.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Fatores motivacionais dos adolescentes para a prática de capoeira na escola

Download:
http://www.4shared.com/document/s6VX5FLV/motivao_capoeira.html

Resumo: O presente estudo teve como objetivo verificar e analisar os fatores motivacionais que levam os adolescentes a optarem pela prática da capoeira na escola. Constituíram a amostra 18 meninos de 11 a 14 anos praticantes de capoeira em escolas públicas de Santa Maria – RS. O instrumento de avaliação utilizado foi o Inventário de Motivação para Prática Desportiva de Gaya e Cardoso (1998) que classifica os fatores motivacionais em três categorias: competência desportiva, saúde e amizade/lazer. Os resultados indicam que os fatores associados à saúde e amizade/lazer são os mais relevantes para os adolescentes que buscam a prática da capoeira no meio escolar. A análise dos dados revelou ainda que os motivos mais voltados à competição e a questão de ser o melhor do grupo possuem menor importância para os adolescentes e que o gosto pelo esporte os influencia de forma significativa.
Palavras-chave: Motivação, esporte na escola, capoeira.

Logotipo do Kizomba

Olá pessoal!

À quem necessitar o uso do logotipo do Grupo Capoeira Kizomba para confecções em geral.

Boa Semana à todos,
FaíSca.